O sono havia chegado, então, com meu tricot, cobri meu filho, que já dormia tranquilamente. Ajeitei meus travesseiros, peguei minha filha nos braços e deitamos. Ela acomodou-se em mim, assim como faz toda noite. Encostou sua barriga na minha, repousou sua cabeça em meu peito e esticou a pata esquerda sobre minha cintura. Ensaiamos um cochilo, até que meu filho entrou em sono profundo e começou a roncar. E foi ao som de um ressono que despertamos. Minutos depois, acostumamo-nos com o barulho e voltamos a dormir, até que algum vizinho chegou e subiu as escadas do prédio, rumo ao seu apartamento, de maneira nada adequada ao horário. E assim, mais uma vez despertamos, porém, desta vez, os três. Meu filho se espreguiçou, deu uma volta ao seu redor e pôs-se a dormir novamente. Já minha filha avistou um inseto no canto do quarto (ou quem sabe um fantasma), mas, tanto faz, pois àquela altura, eu só queria dormir tranquilamente, mesmo que na presença de uma assombração. Então, fiz um cafuné em sua cabeça para que ela perdesse o interesse no inseto-fantasma. Demorou um pouco, mas deu certo. Ela repousou a cabeça em meu braço e dormimos.
Passaram-se duas relaxantes horas de sono até que senti um narizinho gelado em minha bochecha. Era meu filho, mostrando que estava com fome. Levantamos os três da cama e dei-lhes ração, que comeram vagarosamente pois o sono imperava. Enquanto isso, aproveitei para comer algo também. Os três, de volta à cama: cobri meu filho, ajeitei meus travesseiros, peguei minha filha nos braços e nos deitamos, então tudo novamente.
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