A National Geographic e a C&A se uniram para
produzir o documentário For the Love of Fashion, que aborda o cultivo do algodão
orgânico e o impacto nos produtos que chegam aos consumidores.
Ele terá sua estreia no dia
25, às 17h15, na National Geographic, tem como apresentadora Alexandra
Cousteau - neta de Jacques Cousteau -, conhecida mundialmente por seu trabalho sobre a água e as questões de sustentabilidade.
O documentário For the Love of Fashion teve sua pré-estreia hoje, na qual eu estive presente. O
evento contou com uma mesa-redonda, composta por especialistas do
setor, que debateram sobre a importância da produção dessa matéria-prima e do
cenário brasileiro.
Com 45 minutos, o documentário é apresentado por Alexandra,
que viaja pela Índia, Estados Unidos e Alemanha, mostrando os resultados do
uso de métodos de produção mais sustentáveis. Dados apontam que
2,4% das terras de cultivo no mundo estão destinadas à plantação de algodão.
No entanto, esse cultivo consome 24% do total de inseticidas e 11% dos
pesticidas vendidos no mundo inteiro. O algodão orgânico tem consideráveis
benefícios econômicos e ambientais, mas representa menos de 1% da
colheita anual mundial.
Um dos lugares visitados por Alexandra são os campos de
cultivo de algodão de Madhya Pradesh, na Índia, onde ela acompanhou a produção
do algodão e conheceu os agricultores locais, cuja vida melhorou
notavelmente depois que alteraram os métodos de produção, substituindo o cultivo
pelo método tradicional por tecnologias mais sustentáveis. A
apresentadora também conversa com trabalhadores de organizações não
governamentais e de outras entidades e com líderes da indústria na Alemanha e nos
Estados Unidos. Além disso, entrevista especialistas em sustentabilidade da
C&A, uma das maiores compradoras da matéria-prima no mundo, para entender por que
há a necessidade de migrar para o cultivo orgânico e para
movimentos de nível internacional.
A C&A, que atua no mercado para oferecer produtos
e informação de moda a preços acessíveis, é pioneira em ações de sustentabilidade no setor:
desde 2006, audita a cadeia produtiva, monitorando padrões de negócios
socialmente responsáveis; em 2009, inaugurou uma Loja Eco, certificada com o selo Leed,
do Conselho de Construção Sustentável dos EUA (USGBC); e, em 2010, foi a primeira
empresa do setor a assinar o Pacto Nacional pela Erradicação do
Trabalho Escravo. Em 2015, está consolidando seus compromissos em uma plataforma global
de sustentabilidade. Hoje, 70% do algodão que a C&A usa é produzido de maneira orgânica e tem como meta atingir 100% em 2020.
Parabéns a C&A pela iniciativa e que o mercado da moda busque métodos de produção mais sustentáveis.
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